O amor das pessoas pelos animais faz com que, cada vez mais, os bichinhos de estimação se tornem parte integrante das famílias brasileiras. No entanto, a vida agitada, corrida e superpopulosa das grandes metrópoles faz com que mais e mais famílias vivam em prédios, e saber quais são as opções viáveis de cachorro para apartamentos é fundamental para promover uma vida saudável e, acima de tudo, repleta de bem-estar para os pets nos dias de hoje.
Pensando nisso, fizemos uma lista especial com as raças mais e as menos indicadas de cachorro para apartamentos, garantindo que a escolha do seu pet seja bem informada e que ele não seja prejudicado pela falta de espaço do ambiente em que vive.
Vale lembrar que, no caso dos cães SRD (sem raça definida), não há uma maneira certa de prever o tamanho que vão atingir na fase adulta – por isso, a adoção de cães já crescidos se torna uma ótima alternativa para quem ama os vira-latas; já que, depois da fase de filhotes, é possível saber que porte terão e poder avaliar se um apartamento é o local certo para cria-lo.
As melhores raças para apartamentos
- Chihuahua
Conhecida como a menor de todas as raças caninas, o chihuahua é uma boa opção para quem quer um pet na família e mora dentro de um apartamento. Em função do seu tamanho pequenino, a raça se adapta facilmente à vida neste ambiente restrito; e como não precisa de muitos exercícios físicos para se manter com saúde, não sofre pela falta de espaço – conseguindo se divertir e se manter ativa em locais menores.
- Pinscher
Este popular e corajoso cão vive muito bem no pequeno espaço dos apartamentos e, embora possa desenvolver um pouco mais a sua necessidade de marcar território ou o seu nível de ciúmes em relação aos donos por viver com o espaço restrito; isso pode ser controlado com sessões de adestramento e uma boa dose de paciência dos seus tutores.
- Poodle
Por existir em diferentes portes (gigante, médio, anão e toy), é importante que o tutor fique ligado neste quesito quando estiver escolhendo um poodle para levar para seu apartamento. Enquanto um poodle médio pode viver com certo conforto dentro deste ambiente (exigindo muitos passeios e atividade física no dia a dia); são os portes toy e anão os mais indicados para a vida em prédios – sendo que a versão gigante da raça não deve ser considerada para ter como pet se o tutor vive neste tipo de habitação.
- Spitz Alemão
Esta querida raça, também conhecida pelo nome de Lulu da Pomerânia, é outra das mais indicadas para viver com conforto em apartamentos. Embora a interação do pet com outros animais e ambientes sejam fatores de extrema importância para o bem-estar de qualquer cão; a vida em um lugar de espaço menor não é um fator que se traduz na falta de qualidade de vida para este pet – que também pode se tornar bastante possessivo em relação aos donos e ambientes.
- Yorkshire
Frequentemente carregado em bolsas por suas tutoras, o yorkie se adapta com muita facilidade aos ambientes pequenos, podendo viver com saúde e bem-estar em apartamentos. Além disso, a raça é carinhosa e do tipo que não costuma causar qualquer tipo de alergia nas pessoas, podendo conviver bem com crianças, adultos e idosos.
As piores raças para apartamento
- Border Collie
Considerada a raça mais inteligente no ranking que avalia este quesito entre os cães, o border collie também é conhecido como o maior vencedor em provas de agility – facilitando o entendimento do que faz os apartamentos tão inapropriados para o seu dia a dia. A necessidade de atividade física para esta raça é enorme, e a vida em um espaço restrito não é nada saudável para ele.
- Beagle
Apesar do seu porte médio, o simpático beagle é um cão que transborda energia – ao contrário do personagem mais famoso dos quadrinhos inspirado na raça; Snoopy. Animado e sempre em busca de aventuras e brincadeiras, ele pode acabar roendo tudo o que vir pela frente caso não tenha como gastar sua energia, não sendo uma raça que se adapta bem ao cotidiano dentro dos prédios.
- LabradorSeu nível de energia e o seu porte grande fazem com que um apartamento seja muito pequeno para o labrador, e quem assistiu ao filme Marley & Eu já deve ter uma ideia do tipo de problema que a alta hiperatividade desta raça pode ser capaz de causar no dia a dia de tutores pouco ativos.
Embora até seja possível que cães maiores e agitados como ele vivam com certo conforto em ambientes menores, isso exigiria que os seus tutores garantissem muitos exercícios físicos – entre três e quatro horas diárias – o que é bastante difícil em meio à correria das grandes metrópoles.